"Quando vejo o princípio de liberdade em ação, vejo agir um princípio vigoroso, e isto, de início, é tudo que sei. É o mesmo caso de um líquido; os gases que ele contém se liberam bruscamente: para se fazer um julgamento, é necessário que o primeiro movimento se acalme, que o liquido se torne mais claro, e que nossa observação possa ir um pouco além da superfície".
Edmund Burke.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Sim: Cuba é uma Ditadura, em todos os sentidos


Periodicamente vem a público alguma notícia, coluna ou relatório internacional que aponta para as conquistas sociais da ilha castrista, colocando em xeque acusações de que seus habitantes vivem em condições sub-humanas ou graves restrições de liberdade individual e política.

 Não fosse suficiente a existência de tais notícias, há para piorar séquitos e mais séquitos de militantes e defensores do socialismo e do igualitarismo coercitivo praticado pelo aparato estatal que fazem da defesa e alarde desses dados sua verdadeira profissão de fé.

 No intuito de deixar claro que tal militância não é senão resultado de uma forte lavagem cerebral, elenco seis pontos que comprovam que a ilha de Cuba vive, de fato, sob um regime ditatorial violento e desumano.

Direitos individuais de propriedade

 Que o regime cubano baseia-se num amplo comando central de toda a atividade econômica não é novidade. Os principais meios de produção e de combinação de recursos encontram-se sob administração pública. Sua economia permanece sob forte repressão política, com um sistema público nacional ineficiente e constantemente abalado por crises institucionais que impactam, sobretudo, a produção e distribuição de alimentos e outros produtos básicos[1]. Praticamente todas as companhias locais são associadas a órgãos militares e à elite política. O empreendedorismo é vetado sob todas as formas, e qualquer excedente acumulado, independentemente de qual atividade este recurso possa ter se originado, é confiscado por oficiais corruptos.

 A falta de dinamismo necessariamente existente num sistema econômico planificado é agravada, sobretudo, pela corrupção em larga escala, pela forte pressão governamental exercida sobre os profissionais no momento de seleção – cujo critério último resume-se à afinidade ideológica – e pela restrição da liberdade de movimento[2]. Para se ter uma ideia, apenas empresas estatais estão autorizadas a realizar negócios com o estrangeiro. Pessoas físicas são proibidas de estabelecer quaisquer relações econômicas com o mundo exterior.

Poder Judiciário

 Conforme consta no Capítulo X da Constituição Cubana[3], não há a existência de um poder judiciário independente do poder executivo. A função judiciária não possui independência autonomia financeira ou administrativa[4]. Todos os julgamentos e tribunais encontram-se, nos termos do artigo 121 de sua Carta Magna[5], subordinados hierarquicamente à Assembleia Nacional do Poder Popular e ao Conselho de Estado.  

 O órgão máximo da função judicial é representado pelo Tribunal Supremo Popular, cuja constituição resume-se no seu Conselho de Governo, composto pelo presidente do Tribunal Supremo, pelos vice-presidentes e pelos presidentes de salas (câmaras) e cujas atribuições consistem na proposição de leis, na emissão de instruções de cumprimento obrigatório e o estabelecimento de uma prática judicial uniforme na interpretação e aplicação da lei[6].


 Cada província do país possui Um Tribunal Provincial Popular, que, somadas, se localizam abaixo do Tribunal Supremo. As causas são julgadas em primeira instância pelo Tribunal Municipal Popular correspondente, e as decisões proteladas por tais tribunais são de cumprimento obrigatório generalizado. Todos os magistrados exercem a função de juízes, inexistindo as funções de ministro ou desembargador. Todos os juízes profissionais exercem função vitalícia[7].

 Apesar da garantia da gratuidade a todos no acesso à Justiça e da presunção da inocência, todas as sentenças a nível nacional são proferidas por um grupo colegiado formado por 3 a 5 juízes. Outro fator negativo que chama a atenção é o critério de seleção da magistratura: os juízes são eleitos, isto é, são escolhidos por eleição popular e não são submetidos a uma espécie de concurso público, como na maioria dos países do ocidente. Os juízes do Tribunal Supremo são escolhidos pela Assembleia Nacional do Poder Popular, após prévia seleção de candidatos ser levada a cabo pelo próprio Conselho de Estado. Respectivamente, os juízes provinciais e municipais são selecionados a partir da escolha das assembleias provinciais e municipais e após prévia indicação do Conselho de Estado. Além disso, todas as decisões judiciais não devem jamais atentar à finalidade social do Estado cubano[8].

 Neste sistema jurídico observa-se, portanto, uma acentuada restrição aos direitos políticos de associação, de liberdade de expressão e pensamento. Nada assegura que a seleção dos juízes não seja feita senão pelo critério da afinidade ideológica ou pela troca de favores ilícitos; o poder político e militar exerce controle total das cortes e cos tribunais[9]. Justamente por conta disto, a aplicação da lei raramente é feita conforme critérios claros e universais.

Economia, Pobreza e Miséria

 De acordo com o próprio Anuário Estadístico de Cuba[10], publicado em 2014, o salário médio mensal no país foi de 584 pesos cubanos, equivalente a parcos 22 dólares mensais, 260 dólares por ano[11]. Se tomarmos a título de comparação a lista dos dez países mais pobres do mundo, elaborada pela Global Finance Magazine[12], A República Centro Africana, líder do ranking, possui PIB Per Capita em torno de US$ 639 ao ano.

 Os salários apresentam variação de acordo com o ramo de atividade. Trabalhadores da indústria hoteleira recebem em torno de 377 pesos cubanos, ao passo que as remunerações mensais do setor educacional e da saúde giram em torno de 527 e 712 pesos cubanos respectivamente. Os salários mais elevados encontram-se na indústria açucareira: 963 pesos cubanos mensais[13].

 Paralelamente, os preços dos produtos, divulgados pelo Ministério de Finanzas Y Precios[14], nos levam a crer que as denúncias[15] feitas tempos atrás acerca da determinação governamental absurda do número de calorias a ser consumida por dia e por pessoa – 1800 quilo calorias, ao passo que a recomendação da Organização mundial da Saúde é explícita aos sublinhar a quantidade mínima de 2.500[16] - não destoam com a realidade da ilha. Segundo Ramón Rallo[17], o salário médio da população cubana permite que ela adquira, mensalmente, 20 pedaços de pão, com cada pedaço de 130 gramas estimado no valor de 3,25 pesos cubanos; três dúzias de ovos, com cada dúzia estabelecida no valor de 13,2 pesos cubanos; um quilograma de leite em pó, no valor de 175 pesos; dez latas de extrato de tomate, com cada unidade de 440 gramas determinado no preço de 8,1 pesos; um quilo de peito de frango, adquirido ao valor de 119,25 pesos e mais um litro de iogurte natural, racionado ao valor de 29,15 pesos cubanos.
 Para piorar, o país latino-americano tem uma incidência de anemia em torno de 50% entre as crianças de 0 a 2 anos[18]. Crises de fome são comuns na ilha[19], e atividades clandestinas destinadas a conseguir mais alimento ou roupas encontram-se largamente difundidas. O mercado clandestino e a prostituição, de homens, mulheres e crianças, conforme demonstrado no excelente documentário “Sexo, Histórias e Contos de Vida[20]” são fomentados tanto pela presença de turistas quanto pela demanda interna. Os roubos motivados pela fome são também intensos por toda a nação[21].   Em termos de quantidade de produção, desde o início da década passada, Cuba perdeu mais da metade de sua capacidade de produção das indústrias açucareira e do tabaco[22].

 Diferentemente do que ainda se poderia argumentar, as causas desta pobreza não se devem a razões externas. Formalmente constituído em 1996, o embargo econômico americano a Cuba é comumente citado como um forte fator determinante para a pobreza cubana. A despeito do caráter eminentemente negativo que qualquer embargo assume do ponto de vista das liberdades econômicas e individuais, há dados que nos levam a supor que essa medida não tem sido levada em prática nos últimos anos. Somente em 2007, os Estados Unidos foi o quinto maior parceiro comercial dos cubanos, com a venda de produtos agrícolas somados no montante de 100 milhões de dólares[23]. Nos dois anos anteriores a esta data, os EUA ocuparam a sétima posição na lista de preferências comerciais da ilha castrista. Já entre o período de 2009 a 2013, as exportações e importações cubanas chegaram a representar 15% do PIB[24], porcentagem maior em relação a países mais desenvolvidos no continente americano, como o Chile e o Brasil.  
 Diferentemente da concepção popular, as causas da pobreza e da miséria cubanas estão enraizadas em seu modelo político-econômico adotado, que impedem o surgimento de inovações, inviabilizam o comércio e o acúmulo de capitais, formam um sistema horroroso de incentivos ao trabalho e falham, em decorrência a irracionalidade na definição de preços e na ausência de um cálculo econômico, na produção e distribuição de alimentos.

 Saúde

Sem dúvida uma vaca sagrada quando o assunto é a o regime castrista, há evidências que comprovam que a qualidade deste serviço público é extremamente duvidosa e ineficiente.

 Em primeiro lugar, há aproximadamente 6,4 médicos a cada 100 mil habitantes, índice bem acima da média mínima da OMS de 1 médico a cada 100 mil[25]. Num país de apenas 12 milhões de habitantes, o excesso de profissionais desta área se explica pela admissão interna e externa de estudantes e profissionais. Dado que em Cuba há poucos projetos de tecnologia e indústria, onde a agricultura é incipiente e onde há grande restrição à pesquisa, áreas como engenharia, agronomia e veterinária – que reúnem as principais áreas de atuação no país – deixam de ser atrativas[26]. Além disso, o processo de admissão para estudantes estrangeiros que não tiveram sucesso ao entrar na universidade no curso especificado exige, no mais das vezes, apenas uma declaração de afinidade ideológica por parte do candidato[27]


 O elevado número de médicos também se explica por uma questão econômica: o custo de um curso de medicina local é, em geral, mais baixo do que em muitos outros países latino americanos. O foco em atenção primária e a falta de acesso à tecnologia de ponta em hospitais escola também concorrem para reduzir drasticamente para a redução dos encargos[28].

 Em segundo lugar, em razão da filtragem ruim na seleção prévia dos alunos, da baixa competividade do mercado – há apenas um único empregador, o Estado -, e da ausência de prestação de contas da qualidade da assistência médica oferecida, a formação dos alunos formados pelos cursos de medicina cubanos torna-se, no mínimo, duvidosa[29]. Apenas em 2010, no Brasil, ano de teste para validação dos diplomas de médicos formados no exterior, dos 628 profissionais inscritos, apenas 2 foram aprovados e obtiveram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos era formada em universidades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas[30]. Anos depois, o índice de aprovação de médicos cubanos que tentaram a validação para clinicar no Brasil não chegou a marca de 11%[31]. Mesmo a tão celebrada taxa de mortalidade infantil é questionável, uma vez que, atualmente, o país ocupa a posição de numero 44 no ranking mundial neste quesito, apresentando, no entanto, uma queda considerável de 31 posições – figurava como 13º colocado em 1958[32].

 A situação é ainda pior quando se faz referência às imagens clandestinas capturadas de hospitais e centros de saúde cubanos e divulgadas à imprensa internacional pelo exilado cubano George Utset, boa parte delas disponíveis no website “The Real Cuba[33]”. As imagens desoladoras, que ilustram as péssimas condições sanitárias, desumanas, que embrulham o estômago de qualquer um, são suficientes para pôr abaixo qualquer avaliação positiva sobre o sistema de saúde castrista. A despeito dos dados divulgados pelo governo, sempre questionáveis e fruto de manipulação, pode-se estimar que a mortalidade infantil seja 34% maior do que a observada, por exemplo, nos EUA, ao passo que a mortalidade materna é quase quatro vezes maior do que o mesmo índice na terra dos Yankees[34].

 Educação
 Outra vaca sagrada, o sistema educacional cubano é fonte de muitas especulações, já que justamente aqui o numero de fontes é extremamente escasso. Em 2015, segundo a Unesco, apenas Cuba conseguiu, na América Latina, atingir os seis objetivos educacionais estipulados para os últimos quinze anos[35]. No entanto, o mesmo país figura apenas numa posição mediana no Programa De Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud)[36].

 Além disso, não há avaliações globais sobre os conteúdos aprendidos pelos jovens cubanos. O PISA, Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, utilizado para avaliação de nossa educação no Brasil, não pôde exercer o mesmo teste com os alunos de Cuba. Esta avaliação trata-se de um estudo comparativo aplicado a jovens de 15 anos, cujo objetivo é observar o conteúdo apreendido ao término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países[37].  Outros medidores, como a lista das 500 maiores universidades do mundo ou o Prêmio Nobel também jamais deram qualquer indício da possível qualidade da educação castrista.

 O mais provável é que, a despeito de uma taxa de praticamente 100% de alfabetização[38], o conteúdo dos materiais didáticos e da própria educação no país esteja não apenas desatualizado em inúmeras áreas, como também não inclua ou censure boa parte do conteúdo que é proposto no ensino de inúmeros países.

Violação dos Direitos Humanos

Em 2015, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos afirmou existir a violação recorrente dos direitos humanos na ilha de Raul Castro. Segundo a entidade, graves restrições aos direitos políticos, de associação, liberdade de expressão e imprensa e a falta de eleições compunham o cenário nacional[39].

 Esta constatação, na verdade, já é antiga. Já em 1999, a ONG internacional Human Rights Watch emitiu um relatório[40] pelo qual denunciou violações massivas das principais liberdades fundamentais e pessoais. Tais restrições governamentais variavam desde a proibição da liberdade de ir e vir dentro do próprio país quanto para fora, como também proíbem a existência pacífica de uma oposição. A existência de um poder exercido pelo mesmo partido e praticamente pelos mesmos lideres desde o final da revolução, concorrem, segundo a ONG, para a acusação infundada e prisão sumária de inúmeros cidadãos. Até mesmo o banimento de pessoas de suas cidades de origem conta-se entre as violações.[41]

 Ainda segundo outras agências de direitos humanos, a contar desde 1959, houve cerca de 500 mil presos políticos em Cuba[42] - dos quais absoluta maioria foi executada ou exilada. Atos como “reunir-se para discutir economia, relatar acontecimentos políticos, escrever cartas ou manifestos ao governo, falar com repórteres internacionais, advogar em prol dos direitos humanos e visitar amigos ou parentes fora de sua área local de residência sem permissão do governo” constituem crime passíveis de dez a vinte anos de prisão[43].  Atualmente, a ilha é a ainda o país com o maior numero de presos políticos o órgão ilegal cubano “Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN)”[44].

 Enfim, tais dados (e muitos outros que nem necessitam ser citados) evidenciam outa faceta deste tipo cruel de política: a centralização da economia e da política, com vistas a organizar o todo social conforme uma finalidade última, dá ensejo a uma intervenção, uma coerção sem precedentes, que tende, sem sombra de dúvida, a acachapar qualquer resistência. A violência e a inexistência de liberdade face o poder estatal tornam-se os métodos costumeiros de conduzir os negócios públicos.

Conclusão

Estratosfericamente longe do que jornais e grandes mídias disparam, Cuba é um regime ditatorial, que apresenta pouquíssimas qualidades, as quais, ainda assim, podem ser associadas ao período pré-revolução cubana, dando a entender que permaneceram apesar dos esforços destrutivos do governo dos irmãos Castro.


 A vida política, econômica e civil em Cuba reflete bem aquilo que penso: a prosperidade, a paz e a liberdade só podem ser garantidas num contexto em que a própria finalidade da comunidade ou governo não seja senão a conservação da da liberdade política e econômica, herdada e construída através das gerações. O ato de abrir mão de uma “liberdade negativa” em prol da consecução de um poder ilimitado no qual todos tenham parte representa um desejo fútil, não realizável, que tiraniza todas as minorias e que só faz resultar na criação de um regime onde um ou poucos déspotas dispõem de um poder absoluto sobre a liberdade e a vida de seus súditos. A liberdade individual é, sem dúvida, o aspecto mais fundamental de qualquer sociedade que se queira livre, e esta se tornará mais próspera quanto mais livres e autônomos para decidir sobre suas próprias vidas e propriedade forem os seus membros.  




[1] http://www.heritage.org/index/country/cuba
[2] Ibidem.
[3] http://www.cuba.cu/gobierno/cuba.htm
[4] http://www.jusfoco.com.br/2014/05/5-curiosidades-sobre-o-sistema-juridico-de-cuba-jus-gentium.html
[5] http://www.cuba.cu/gobierno/cuba.htm
[6] http://www.conjur.com.br/2010-jan-31/segunda-leitura-conheca-funciona-sistema-judicial-cuba
[7] Ibidem.
[8] Ibidem.
[9] http://www.heritage.org/index/country/cuba
[10] http://www.one.cu/aec2014/07%20Empleo%20y%20Salarios.pdf
[11] http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2367
[12] https://www.gfmag.com/global-data/economic-data/the-poorest-countries-in-the-world
[13] Ibidem.
[14] http://www.cubadebate.cu/wp-content/uploads/2014/03/res-214-12_precios-productos-cuc.pdf
[15] http://www.olavodecarvalho.org/convidados/cuba.htm
[16] http://brasilescola.uol.com.br/saude/calorias.htm
[17] http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2367
[18] https://direitasja.com.br/2012/04/19/socialismo-a-cubana/
[19] https://www.facebook.com/organizacaodecombateacorrupcao/posts/658464724224026
[20] http://noticias.r7.com/internacional/noticias/documentario-mostra-realidade-da-prostituicao-em-cuba-20110425.html
[21] https://www.facebook.com/organizacaodecombateacorrupcao/posts/658464724224026
[22] https://direitasja.com.br/2012/04/19/socialismo-a-cubana/
[23] http://www.cubaencuentro.com/cuba/noticias/estados-unidos-es-el-quinto-socio-comercial-de-la-isla-104132
[24] http://www.institutomillenium.org.br/artigos/o-embargo-brasileiro-ao-brasil/
[25] http://oglobo.globo.com/brasil/em-tres-estados-ha-deficiencia-critica-de-medicos-segundo-oms-8427830
[26] http://mercadopopular.org/2016/03/a-qualidade-do-sistema-de-saude-socializado-cubano-e-um-fato-ou-um-mito/
[27] Ibidem.
[28] Ibidem.
[29] Ibidem.
[30] http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,medicos-reprovados-imp-,661301
[31] http://oglobo.globo.com/brasil/nao-se-faz-saude-sem-medicos-diz-padilha-ao-defender-contratacao-de-estrangeiros-8319493
[32] http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=350
[33] http://www.therealcuba.com/Page10.htm
[34] http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=350
[35] http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/cuba-e-unico-latino-americano-atingir-metas-de-educacao-diz-unesco.html
[36] http://spotniks.com/educacao-cubana-em-18-imagens/
[37] http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos
[38] http://spotniks.com/educacao-cubana-em-18-imagens/
[39] http://oglobo.globo.com/mundo/comissao-interamericana-critica-violacoes-de-direitos-humanos-em-cuba-venezuela-16089059
[40] https://www.hrw.org/legacy/reports/1999/cuba/Cuba996-03.htm#TopOfPage
[41] http://www.politicaeconomia.com/2007/06/violacoes-dos-direitos-humanos-em-cuba.html
[42] WILLIAMSON, K. D. O Livro Politicamente incorreto da Esquerda e do Socialismo. Tradução de Roberto Fernando Muggiati. Agir: Rio de Janeiro, 2013, p. 20.
[43] Ibidem.
[44] http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/01/10/ult34u114790.jhtm

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